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MESMO PROIBIDO, OLHAI POR NÓS!

Esta era a frase estampada no Cristo Redentor, coberto por uma lona preta, no carro alegórico da Escola de Samba Beija-Flor, há um quarto de século, precisamente no carnaval de 89. A exibição do Cristo fora proibida por liminar do juiz Carlos Davidson de Meneses Ferrari, da 15ª Vara Cível do Rio, a pedido da Cúria Metropolitana.

Ao que tudo parece, após 25 anos, a “justiça” mudou para pior. Sob o enredo “A Saliva do Santo e o Veneno da Serpente”, a Gaviões da Fiel trouxe várias representações religiosas para o sambódromo, escancarando inominável desrespeito aos cristãos. Embora a escola alegue que a personagem era de Santo Antão (alegação sem cabimento), ficou claro que a representação tratava-se de Jesus. Ademais, na encenação, o “ator/passista”, ao Jesus cair no chão coloca o tridente do demônio sobre Aquele remetendo a uma vitória do satanás.

Para variar, ao término da apresentação a decadente emissora prateada, recebeu no estúdio, os integrantes da comissão e o coreógrafo que afirmou tratar-se mesmo de Jesus e não o Santo Antão, conforme falaram os comentaristas durante a passagem da escola. Para eles o objetivo era mexer com a fé de cada um. Todavia, estavam mexendo com o Criador do Universo, que merece reverência e respeito de todos.

Na bíblia sagrada está escrito que o temor a Deus é o princípio da sabedoria. A escola foi muito infeliz na encenação, foi muito infeliz em cultuar publicamente ao demônio, restando aos cristãos, apenas, clamar à Deus por misericórdia.

Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor!

Wilson Santos

Advogado, empresário, juiz arbitral, escritor, palestrante

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